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Lisboa

eventos em Lisboa

À Descoberta de Lisboa: O que fazer na capital

Lisboa é o destino perfeito para o turismo, com uma pletora de actividades divertidas à escolha. Quer esteja à procura de um dia de praia ensolarado ou de uma aventura na vibrante cultura de Lisboa, há algo para todos desfrutarem. Dê um passeio pelas ruas no centro antigo da cidade, ou explore alguns dos monumentos de cortar a respiração de Lisboa como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos.

Durante dias passados ao ar livre, tire partido dos muitos parques, espaços verdes e jardins públicos localizados por toda a Lisboa. Desça até à Praia das Maçãs para apanhar sol ou alugar uma bicicleta para passear ao longo do seu passeio à beira-mar. Para além de tudo isto, há muitos operadores turísticos que oferecem passeios de barco ao longo do rio Tejo e algumas das ilhas mais pequenas de Lisboa. Para uma experiência mais urbana, coma qualquer coisa num dos muitos restaurantes de Lisboa, ou aproveite alguma da sua excitante vida nocturna. Seja o que for que esteja à procura, Lisboa tem algo para todos desfrutarem!

Eventos em Lisboa

Para quem adora um bom evento, esteja atento aos eventos em que a Spring Events participa pois são sem duvida dos mais bem organizados na capital. A Spring events tem uma equipa de hospedeiras em Portugal que participam em diversos eventos nacionais e em diferentes cidades Europeias e são uma empresa de referencia no mercado.


Uma vez terminada a exploração de Lisboa e as paisagens de cortar a respiração, é tempo de desfrutar de algumas das actividades excitantes que esta cidade vibrante tem para oferecer. Desde museus e galerias até à vida nocturna, há algo para todos! Aqui estão algumas ideias para começar:

Dê um passeio pelo Mosteiro dos Jerónimos. Este Património Mundial da UNESCO é um exemplo espantoso da arquitectura manuelina, com esculturas e esculturas intrincadas que o deixarão admirado. Não deixe de passar por um dos restaurantes de mariscos próximos à hora do almoço para uma deliciosa refeição.

Para aqueles que gostam de aventura, não percam o Parque das Nacoes. Este parque apresenta algumas atracções incríveis, tais como teleféricos, zip linhas e uma roda gigante Ferris. Desfrute de alguns dos restaurantes próximos ou faça um passeio de barco num dos canais feitos pelo homem para ter uma vista ainda melhor deste vasto parque.

Para os amantes de arte, Lisboa é o lar de muitas galerias e museus modernos. Veja o MAAT Museu, Museu Gulbenkian e Fábrica do Braço de Prata para ver alguma da melhor arte contemporânea de Lisboa.

Quando a noite cair, dirija-se para alguma música ao vivo num dos muitos bares e discotecas de Lisboa. Dançar a noite fora ou simplesmente relaxar e desfrutar de um cocktail enquanto se ouve algumas grandes músicas. Se se sentir corajoso, junte-se a uma sessão de ‘fado’: um estilo de canto tradicional português que remonta a séculos atrás.

Com tantas coisas para fazer em Lisboa, pode ser difícil encaixá-las todas na sua viagem – mas não se preocupe! Há algo para todos aqui nesta cidade vibrante. Por isso, venha com uma mente aberta e prepare-se para uma experiência inesquecívelpela sua incrível colecção de arte contemporânea, design e fotografia. Ou explore a Fundação Calouste Gulbenkian e a sua extensa colecção de obras de arte europeias e asiáticas.

Finalmente, não perca a animada vida nocturna de Lisboa! Desfrute de algumas bebidas em bares tradicionais de fado ou vá ao Cais do Sodré para alguns locais de música ao vivo com talentos locais de todos os géneros. Ease o seu caminho para a noite e experimente tudo o que Lisboa tem para oferecer.

Então não hesite – explore tudo o que Lisboa tem para oferecer! Com tantas actividades, atracções e experiências, com certeza que se vai divertir muito aqui na vibrante capital portuguesa. Desfrute!

trabalho remoto Lisboa (1)

Lisboa: A melhor cidade para aqueles que trabalham remotamente

Na altura mais critica da pandemia alguns colaboradores foram obrigados a levar o trabalho para dentro de casa.

A compreensão de que não precisavam de estar restritos a um só local e que podiam trabalhar a partir de qualquer parte do mundo desde que tivessem acesso à internet fez com que a comunidade de nómadas digitais aumentasse consideravelmente.

Este modo de trabalho que permite trabalhar remotamente enquanto se descobre um novo país e se convive com uma nova cultura é agora uma tendência.

Os nómadas digitais são maioritariamente jovens ávidos por conhecer mais locais e mais gentes, que procuram um lugar confortável e interessante para trabalhar remotamente.

Portugal já tinha sido anteriormente considerado um dos países mais procurados pelos nómadas digitais, mas o enfase vai agora para a capital que foi destacada como o lugar no mundo que oferece melhores condições aos executivos.

Quem o diz é a consultora imobiliária Savillis, noticiado pelo Dinheiro Vivo, que analisou e classificou 15 destinos para colaboradores que trabalham à distância.

Em análise, Lisboa demonstrou ser ainda mais vantajosa do que outros destinos como Miami e Dubai. Em quarto lugar ficou outra região portuguesa, o Algarve.

Afinal, o que é que está a atrair os nómadas digitais?

Quando chega a altura de escolher um próximo destino, o clima solarengo e o baixo custo de vida tendem a atrair os trabalhadores remotos para Portugal.

Estes, que procuram trabalhar num ambiente que promova o conforto e o bem-estar descobrem em Portugal o lugar ideal para usufruir do tempo livre na agenda.

Para aumentar a procura contribui ainda o nível de segurança que se encontra em Portugal. A preferência também parece também estar relacionada com o facto de os portugueses terem facilidade em falar inglês, serem simpáticos e amigáveis.

Também neste contexto, a procura por um espaço de trabalho entusiasmante tem continuado a trazer alguns talentos até Lisboa, mesmo após o regresso à normalidade.

Tal como diz a diretora-executiva do Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, “Lisboa tem, de facto, excelentes condições para viver, nomeadamente pela sua História e património, vanguardismo, excelentes infraestruturas e beleza natural com uma luminosidade inigualável” e está sem dúvida preparada para apostar neste novo modelo de trabalho.

Por exemplo nos espaços de co-work em Lisboa do cluster criativo LACS é possível reservar um escritório adequado às necessidades de cada um por tempo limitado a um custo simpático. O LACS conta com três espaços de co-work em Lisboa e Cascais e que pretende oferecer um ambiente de comunidade e possibilidade de networking.

O que é Lisboa tem de especial?

O que leva os nómadas digitais a querer passar longas temporadas na capital portuguesa é não só a cultura como também a gastronomia. No topo das cidades portuguesas, Lisboa lidera por ser uma cidade muito viva e rica para quem deseja fazer novos contactos.

A capital respira arte e cultura, oferecendo um espaço que promete aliar prazer e conforto aos períodos de trabalho. A sua localização permite que desfrutem da praia e da serra, trazendo a natureza até ao dia-a-dia dos colaboradores que procuram experiências que estimulem o bem-estar e a criatividade.

Na manutenção da produtividade dos nómadas digitais é essencial o acesso a internet de alta velocidade, um dos pontos que é garantido na capital portuguesa que segundo o relatório da Savillis só fica muito atrás em relação Miami.

Para os empresários da área da tecnologia, Lisboa ganha visibilidade graças ao estatuto que a cidade tem como centro tecnológico. Algumas empresas têm aproveitado os baixos custos imobiliários para mudaram as suas sedes para Portugal.

Em comunicado com António Costa, o chanceler alemão, Olaf Scholz  afirmou que “Lisboa tornou-se num dos epicentros europeus para ‘start-ups’ e para os nómadas digitais em todo o mundo”.

A comunidade em crescimento de nómadas digitais em Lisboa constitui outro fator aliciante. Um dos grupos de Facebook, o Lisbon Digital Nomads and Expats, tem por volta de 29.000 membros.

A existência deste género de grupos é essencial já que possibilita que colaboradores de diferentes partes do mundo se juntem para partilhar experiências e socializar, contribuindo para a sensação de conforto e fraternidade.

Mobilidade e Ambiente

A favor de Lisboa está a acessibilidade ao coração da cidade. A abundância de meios de transporte públicos e a proximidade entre o centro da cidade e o aeroporto Humberto Delgado garantem uma forte conetividade global.

A facilidade de acesso aéreo e ferroviário são uma mais-valia para este tipo de trabalhadores que, por vezes, precisam de se deslocar para poderem reunir com a equipa ou até com a direção das empresas.

Em relação ao meio ambiente, Lisboa apresenta baixo nível de poluição e boa qualidade de vida. Fatores que são muito valorizados atualmente.

Desigualdade de rendimentos nas freguesias de Lisboa

O município de Lisboa distingue-se do restante território português pelos rendimentos superiores dos seus trabalhadores. Contudo, o município regista níveis de desigualdade mais elevados do que a média nacional. E estas desigualdades não estão distribuídas de forma homogénea pelas freguesias do município.

Em 2009 o município de Lisboa tinha 408 837 trabalhadores, empregados em 35 376 estabelecimentos. O salário médio no município era de 1508 €, mais 500 € do que a média nacional desse ano. Se olharmos para o salário mensal médio tendo em conta o sexo dos trabalhadores, torna-se claro que os homens que trabalham no município de Lisboa recebem em média mais 33,7% do que a média nacional; para as mulheres, esta percentagem é de 30%. Se considerarmos as habilitações literárias dos trabalhadores, vemos que os trabalhadores com o nível 3 ou 4 da CITE são os que são mais recompensados por trabalhar no município de Lisboa; ganham, em média, mais 20,7% do que trabalhadores portugueses com as mesmas habilitações literárias.

Em Lisboa, o rácio S80/S20 é de 6,7. Isto significa que os rendimentos dos 20% mais ricos são quase sete vezes mais altos do que os rendimentos dos 20% menos ricos. Em Portugal este indicador é de 4,8. E em Lisboa os 20% com os rendimentos mais altos ganham 47,2% dos rendimentos totais. Esta percentagem também é elevada quando consideramos Portugal (44,7%).

Considerando, por um lado, os benefícios ao nível dos rendimentos que Lisboa tem face ao resto do país, e, por outro, o nível mais elevado de desigualdades que este município apresenta, tentámos perceber estas aparentes contradições recorrendo a uma análise de agrupamento de dados, em que a freguesia é a unidade de análise. As variáveis “rendimento mensal médio”, “classificação das actividades económicas dos estabelecimentos” e “dimensão dos estabelecimentos” foram usadas para esta análise e permitiram-nos definir quatro tipos de configuração de estabelecimentos económicos nas freguesias do município de Lisboa.

O primeiro perfil identificado, chamado “Tamanho maior; predominância de actividades administrativas e financeiras; rendimentos elevados” inclui treze freguesias: Campolide, Coração de Jesus, Mártires, Santa Engrácia, Santa Isabel, Santa Maria dos Olivais, São Domingos de Benfica, São João de Deus, São José, São Mamede, São Nicolau, São Paulo e São Sebastião da Pedreira. Estas são as freguesias em que os estabelecimentos são maiores: em média têm 13,3 trabalhadores (um número mais alto do que a média do município – 11,5 trabalhadores). Neste agrupamento, 19,1% dos estabelecimentos dedicam-se a actividades administrativas ou a serviços de apoio e 13,6% a actividades financeiras e de seguros. Actividades de informação e comunicação também apresentam uma percentagem relevante neste agrupamento: 8,4%.

As onze freguesias seguintes entram no segundo perfil, “Tamanho médio; predominância de actividades administrativas e financeiras; rendimentos medianos”: Alcântara, Alvalade, Campo Grande, Encarnação, Lapa, Lumiar, Nossa Senhora de Fátima, Prazeres, Santa Catarina, São Cristóvão e São Lourenço e São Jorge de Arroios. Aqui os estabelecimentos têm uma média de 9,5 trabalhadores. Actividades administrativas e serviços de apoio correspondem a 24,2% dos estabelecimentos.

O perfil “Tamanho médio; predominância de actividades administrativas e de comércio; rendimentos medianos” refere-se a catorze freguesias: Ajuda, Alto do Pina, Ameixoeira, Benfica, Carnide, Madalena, Marvila, Mercês, Pena, Sacramento, Santa Maria de Belém, Santo Estêvão, Santos-o-Velho e São Francisco Xavier. Em média, os estabelecimentos deste agrupamento têm 9,1 trabalhadores. A actividade “comércio grossista ou a retalho, reparação de veículos a motor e motas” inclui 18,8% dos estabelecimentos (no município a percentagem desta actividade é de 13,2%) e as actividades administrativas e serviços de apoio correspondem a 25% dos estabelecimentos deste agrupamento.

Finalmente, “Tamanho pequeno; predominância de actividades de comércio e serviços alimentares; rendimentos baixos” é o perfil de quinze freguesias: Anjos, Beato, Castelo, Charneca, Graça, Penha de França, Santa Justa, Santiago, Santo Condestável, São João, São João de Brito, São Miguel, São Vicente de Fora, Sé e Socorro. Como o nome do agrupamento indica, aqui os estabelecimentos têm um número mais baixo de trabalhadores: em média 6,2.

O agrupamento em que o rácio S80/S20 é mais baixo é o agrupamento “Tamanho pequeno; predominância de atividades de comércio e serviços alimentares; rendimentos baixos”: 4,0. Neste agrupamento os 20% mais pobres têm 10,4% do rendimento total, a percentagem mais elevada dos quatro agrupamentos. Isto é, apesar de este ser o agrupamento com o rendimento mensal médio mais baixo, é também o agrupamento onde há uma desigualdade de rendimentos entre trabalhadores mais baixa.

Conclusão

No que diz respeito aos rendimentos dos trabalhadores, o município de Lisboa está em vantagem quando comparado com o resto do país. Em 2009 o rendimento mensal médio do município era superior em 458 € ao rendimento médio nacional. A diferença entre os sexos mostra que a disparidade é maior entre os homens do que entre as mulheres; estes ganhavam mais 579 € (33,7%) em Lisboa do que a nível nacional, estas mais 385 € (30%). Ainda assim, as mulheres que trabalham em Lisboa apresentam um rendimento médio mensal superior ao dos homens quando se considera a realidade do país.

Analisando os rendimentos médios dos trabalhadores tendo em conta as suas habilitações literárias mostra que também aqui o município de Lisboa se destaca face ao resto do país: independentemente das habilitações literárias dos trabalhadores, em média os rendimentos em Lisboa são mais altos do que os rendimentos nacionais.

Para mais, as discrepâncias entre Lisboa e Portugal relacionadas com as habilitações literárias dos trabalhadores revelam-se não só no nível dos salários, mas também no perfil escolar dos trabalhadores. No município de Lisboa as percentagens de trabalhadores com o nível 5 ou 6 ou 3 ou 4 da CITE são substancialmente superiores, enquanto que a relevância daqueles que têm o nível 2 ou 0 da CITE é mais baixa.

Mas a posição aparentemente privilegiada de Lisboa face ao resto do país esconde situações de maior desigualdade e disparidade salarial. O rácio S80/S20 no município de Lisboa é de 6,7, enquanto que, se considerarmos todo o país, o valor deste indicador é de 4,8. Isto significa que apesar do rendimento mensal médio no município de Lisboa ser mais alto do que o nacional, há uma maior disparidade de rendimentos.

A análise de agrupamento de dados desenvolvida aqui, em que as freguesias foram a unidade de análise, permitiu-nos ficar a conhecer a distribuição espacial das desigualdades no município de Lisboa. Identificámos quatro grupos de freguesias, em que aquele com o rendimento médio mais elevado é também atravessado por um maior nível de desigualdade. Pelo contrário, o grupo de freguesias onde, em média, o rendimento médio é mais baixo é também o grupo em que as desigualdades nos rendimentos dos trabalhadores são menos pronunciadas.

Por outro lado, o agrupamento com o rendimento mensal médio mais alto e com os níveis de desigualdade mais acentuados é o mesmo em que as habilitações literárias são mais altas. No agrupamento menos desigual e com os rendimentos médios mais baixos, as habilitações literárias dos trabalhadores são as mais baixas do município.